Retiro

 



“Quanto mais nós estamos em solidão, 

mais estamos perto de todos.”   
(Trigueirinho)



“Praticar retiro de maneira filosófica é muito diferente de praticá-lo como forma de fuga. No primeiro caso, o homem está lutando para obter domínio mais amplo sobre si mesmo e sobre a vida. No segundo caso, está se tornando um desertor inerte, perdendo o seu controle sobre a vida… A sabedoria exige equilíbrio. O homem moderno, todavia, leva uma vida desequilibrada. Está engajado em incessante atividade, quer de trabalho, quer de prazeres, sem a compensação do repouso silencioso e do recolhimento interior. Sua atividade está correta no seu devido lugar, mas deve ser deixada lá, e não deve invadir esses momentos preciosos em que ele deveria aconselhar-se com seu ser mais elevado. Portanto, a prática periódica de quietude mental é uma necessidade, e não um luxo ou passatempo… Se esses afastamentos ocasionais do mundo lhes são benéficos, se ele sai deles com a vontade mais forte, a mente mais clara e o coração mais calmo, se eles o capacitam a organizar seus pensamentos sobre assuntos mais profundos e a reunir suas forças para a vida mais elevada, seria então tolice interpretar isso como escapismo.” (Paul Brunton)



“À medida em que você simplifica sua vida, as leis do Universo serão mais simples; solidão não será solidão, pobreza não será pobreza, nem fraqueza, fraqueza.” (Henry D. Thoureau)



“Sempre que a perfeição e a beleza são manifestadas, há uma demonstração do REINO DO CÉU NA TERRA! Tendes sido advertidos, frequentemente, de que, observando a limpidez e a simplicidade da natureza, podereis achar a sabedoria e a paz que vos permitem evoluir, às vezes com muito mais profundidade do que estudando assuntos e temas complexos, isoladamente. É necessário, em verdade, adquirir conhecimentos, porém, uma pausa no JARDIM DA NATUREZA é um maravilhoso e oportuno impulso de grande eficácia para uma emanação de vida em evolução.” (Mestre Kuthumi)



“Um retiro verdadeiro deve ter caráter transcendental, ou seja, deve intencionar retirar a consciência do praticante do ponto em que se encontra e, ganha características individuais de acordo com as neces­sidades ocasionais que estejam pré-dispostas para cada ser. Não há um espaço-tempo definido e inflexível para a realização de um retiro. O que deve haver é uma entrega sincera e desapegada para o que pode se desencadear com a experiência. O espaço-tempo que rege a experiência de um retiro pode durar átimos de segundo, como no caso de seres cósmicos despertos, que por um ato de vontade podem recolher suas consciências terrenas e, como um raio, automaticamente conectar-se com suas consciências extraplanetárias, buscando um veio de Luz superior que os posicione harmonicamente para o contexto estabelecido na dimensão em que se encontre na Terra. De outra forma, um retiro pode necessitar de um ciclo do espaço-tempo terreno de três dias, sete dias ou vinte e um dias, de acordo com os chamados internos de seus praticantes. Portanto, tenhamos cla­ro que um retiro não deve seguir regras inflexíveis e, oportunamente, deve ocorrer como uma prática disciplinar diferenciada para cada nível de consciência.” 
(Do livro “VIA CORAÇÃO, caminhos da transformação”, pág 242, HorácioNetho, Ed. Alfabeto, 2011)




Retiro para a Santidade
Os Corpos e o Retiro




Tempo de Retiro e
Tempo de Vigília
(Trigueirinho)




A Importância de fazer
Um Retiro Espiritual
(Giridhari Das)




Alma – Terapia – Retiro
(Trigueirinho)