“Quem não sabe o que é a vida,
como poderá saber o que é a morte?”
(Confúcio)
“MORTE – A palavra morte é inadequada para traduzir o que acontece na transição da alma ao deixar o nível de consciência físico, o emocional e o mental para penetrar outros mais sutis. Designa o fim da vida, quando na realidade, conforme as leis naturais e espirituais, ela não termina, mas transforma-se: o eu interior imortal prossegue sua existência, quaisquer que tenham sido as condições da referida transição. Quando a alma se retira dos seus corpos temporários, passa por processo que é tão só o ponto de partida para novas experiências. Ciente disso, o ser humano reformula a atitude para com a morte, sua relação com a vida se amplia, pode vir a ser mais real e ele se torna apto para colaborar inteligentemente com as leis espirituais nas sucessivas fases da existência, da qual a transição chamada ‘morte’ é apenas detalhe.”
(Livro “Glossário Esotérico”, pág. 296, autor: Trigueirinho, Ed. Pensamento, 1994)
“Os mortos conquistam a vida, não lendária,
mas a propriamente dita, a que perdemos ao nascer.”
(Carlos Drummond de Andrade)
“O nascimento terrestre é uma morte, sob o ponto de vista espiritual, enquanto, por seu turno, a morte é uma ressurreição celeste. A alternativa das duas vidas é necessária ao desenvolvimento da alma, e cada uma das duas é, por sua vez, a consciência e a explicação da outra. Quem tenha penetrado estas verdades, encontra-se no coração dos mistérios, no centro da iniciação […] Foi, pois, num sentido muito profundo que os antigos iniciados chamaram ao sono ‘Irmão Morte’, visto que um véu de esquecimento separa o sono da vigília, como o nascimento da morte, e que, pela mesma forma que a nossa vida terrestre se divide em duas partes alternadas, a alma alterna, na imensidade da evolução cósmica, entre a encarnação e a vida espiritual, entre a Terra e os céus.”
(Livro “Os Grandes Iniciados – PITÁGORAS”,págs 90 e 91, Édouard Schuré, Martin Claret Editores, 1986)
“Existem diferentes grupos de almas em diferentes estágios de evolução, mas bem poucas conhecem a satisfação plena. Um pequeno grupo de almas está maduro para compreender que existe algo além da morte, algo além das pequenas necessidades do ego. E isso já está mudando a vibração do planeta.” (Sri Prem Baba)
“Experiências de Quase-morte – acontecem quando há morte clínica do corpo físico (parada cárdio-respiratória e cerebral), mas a consciência permanece ativa. Estudos mostram que essas pessoas passam por, no mínimo, três estados psicológicos. Inicialmente, ocorre uma resistência e luta devido ao temor de perder o controle, perder a vida. Aceito o inevitável, surgem lembranças na forma de revisão de toda a vida passada, nos mínimos detalhes: fora do espaço-tempo, cada pessoa vê toda a sua vida lhe passar como num filme , mostrando-lhe todas as causas e efeitos que estiveram em ação na sua vida, vendo-se de fato sem as ‘Máscaras’. Ela sente e conhece toda a justiça de todo o sofrimento que lhe afligiu. É um insight retrospectivo da vida que se levou. Em seguida, para alguns, vem uma experiência mística de êxtase e transcendência.”
(Do Livro “Em Busca do Eu”, autor: Cláudio Azevedo, Ed. Órion, 2007, págs 187 e 188)
“Estudos científicos contemporâneos de ‘Experiências de Quase Morte’ registram relatos de pessoas dadas como clinicamente mortas, mas que voltam à vida e lembram do que aconteceu no período transcorrido entre a ‘morte’ e a ‘ressurreição’. Na maior parte desses relatos, depoentes declaram que atravessaram um túnel escuro em cuja extremidade podiam ver uma claridade, uma luz branca e radiosa. Muitos tiveram medo dessa luz; outros, sentiram-se atraídos por ela. No Bardo Thödol, essa luz branca é ‘A Clara Luz Primordial’ que, antes de ser uma visão, é uma autopercepção dos espíritos elevados quando abandonam o corpo de matéria densa. Esses espíritos evoluídos são muito raros; não se assustam com a sensação de autodissolução que sobrevém no momento da morte. É o primeiro estágio de transição, da vida corporal, finita, para a vida ‘eterna’ contínua, do espírito. Este estágio, denominado Chikhai Bardo ou Estado Incerto do Momento da Morte, é a primeira oportunidade de se libertar da ‘Roda de Samsara’ – do ciclo de reencarnações.”
(Extraído em: http://mahabaratha.vilabol.uol.com.br/pesquisa/04207bardothodol.htm)
