“A alma casta respira ar puro
até nos lugares mais corrompidos.”
(Joseph Joubert)
“Quando um corpo humano respira e traz o ar para dentro dos pulmões, o prana que está dentro do equivalente etérico desse ar é absorvido pelo equivalente etérico do corpo e, desse modo, é transformado nas várias energias utilizadas na vida cotidiana: energia mental, energia emocional e energia física. É evidente que o oxigênio absorvido pelo corpo através dos pulmões desempenha um papel no metabolismo, mas é somente um papel secundário em comparação com a importância da ingestão de prana.”
(Livro “Viver de Luz”, pág 41, autor: Jasmuheen,Ed. Aquariana, 2000)
“É também, através de uma respiração consciente que o despertar glandular de certas funções da pineal e da pituitária podem acontecer, ativando centros de energias cerebrais elevadas coligando novas sinapses de vias aferentes e eferentes do sistema nervoso central superior. Estas conexões nervosas ativas e despertas com o auxílio de uma respiração límpida e consciente, suportam uma vibração de energia que põe uma alma humana terrestre em condição de contatar as realidades imateriais das Hierarquias Espirituais. As Hierarquias Espirituais presentes nas dimensões mais sutis só podem se tornar conscientes para um ser humano terrestre, se este ser já estiver com a sua aura (corpo sutil) magnetizada com energias celestiais que são atraídas pela sua respiração consciente em comunhão com outras práticas, como o desenvolvimento das virtudes, por exemplo. Desta forma, a respiração é uma atividade de fundamental importância para o contato e a manutenção da comunicação entre as dimensões mais sutis do Cosmos e as mais densas do planeta Terra, que ocorrem através de um ser humano. Uma busca pelo autoconhecimento profundo traz a um ser humano a possibilidade dele se reconectar com a sua essência divina, se ele se disciplinar ajustando a sua vida para tal. Neste processo prático religioso fora dos ‘templos formais’, mas em contato íntimo com o verdadeiro ‘Templo de Deus’ que é o seu próprio corpo, este ser humano pode reconhecer a sua própria verdade, testemunhá-la e unir-se a Deus por dentro de si. Neste ínterim, a verdadeira religião se estabelece na consciência da sua respiração pessoal.”
(Livro “COMANDO ESTRELINHA, Temas Transcendentais”, págs 43 a 45, Horácio Netho, Ed.Alfabeto, 2012)
“Corpo e mente não funcionam de forma unificada. Para isso, a respiração consciente é um elemento importante de ligação. Quando nos concentramos na respiração, estamos unindo o corpo à mente e tornando-os íntegros de novo […] A respiração consciente é um grande prazer. Se nossa respiração for leve e calma – resultado natural da respiração consciente – a mente e o corpo se tornarão calmos, leves e claros, juntamente com as sensações. Quando você pratica a atenção plena na respiração, a respiração passa a ser a sua mente”
(Do livro “A Essência dos Ensinamentos de Buda”, T. N. Hanh, Rocco, 2001)
“O verdadeiro propósito do controle respiratório é estar apto à obtenção do estado mental de abstração dos sentidos, essencial para o exercício da verdadeira concentração. O canto e a oração, quando se tornam exercícios respiratórios, também podem ser formas de pranayama, se levarem a mente a um estado totalmente absorto e introspectivo.”
(Livro “Em Busca do Eu”, autor: Cláudio Azevedo, Ed. Órion, 2007, pág. 135)
“A respiração é um movimento simbólico que confirma a presença da consciência humana encarnada na matéria do planeta Terra. Com três fases distintas (inspiração, estabilização e expiração), a experiência da vida terrena vai sendo veiculada, conscientemente ou inconscientemente, através deste mecanismo fisiológico. Através da inspiração, o ser humano confirma a sua aspiração pela manutenção da sua presença na experiência material física do planeta, nutrindo os elementos constituintes da sua natureza inferior e assimilando o ambiente a sua volta. Através da expiração, o ser humano promove uma reciclagem sutil de elementos constituintes do seu campo de energia e devolve aquilo que não pode assimilar. É na fase respiratória estabilizada (não respiração) que o ser pode acessar os picos mais elevados da sua consciência. As consciências mais elevadas de um ser humano se estabelecem através da não respiração. Quanto mais evolui a consciência de um ser humano, menos ciclos respiratórios ele apresenta por minuto, mais tempo ele permanece na não respiração, em contato com os seus níveis mais elevados. A freqüência de batimentos cardíacos está diretamente relacionada com o ritmo respiratório. Um ser de consciência cósmica, por exemplo, é regido por leis de mínimo esforço (economia de energia), onde seu coração e sua respiração seguem ritmos anormais, abaixo da média fisiológica padrão para a raça humana terrena […] Certos ensinamentos cósmicos só podem ser acessados pela consciência humana, se o ser estiver num ritmo respiratório harmônico. A ‘atenção plena’ pregada no Budismo e a ‘árvore da vida’ cultuada na Cabala só são compreendidas através de uma respiração consciente e harmônica correspondente ao envolvimento do ser com aqueles propósitos, por exemplo.”
(Do livro “VIA CORAÇÃO, caminhos da transformação”, págs 171 e 174, Horácio Netho, Ed.Alfabeto, 2011)
“A ciência dos tatwas ensina que na pessoa sadia a respiração se faz mais fortemente por uma narina do que por outra, variando o lado de duas em duas horas. Durante duas horas, a narina direita funciona mais fracamente do que a esquerda para, depois de duas horas, mudar e então é a esquerda que mais trabalha. Não sei se a ciência ocidental já se apercebeu deste fenômeno. Isto implica em saúde e harmonia com o cosmos. As pessoas que sofrem de nariz entupido de um dos lados gozam menos saúde do que os que respiram normalmente. Por isso deveriam aprender a conservar em bom estado funcionando ambas as narinas.”
(Professor Hermógenes em: http://www.imagick.org.br/pagmag/pratick/Pranayama.html)

A Respiração como Religião
A Ciência Hindu Yogi da Respiração