“A alma nasce neste mundo e viaja através dos reinos da experiência sensorial para adquirir a consciência de Deus.”
(Sathya Sai Baba)
“Sob o ponto de vista específico da consciência espiritual, a educação deveria ser direcionada para um conhecimento sobre as diversas naturezas dos Reinos paralelos ao humano (mineral, vegetal, animal, espiritual, etc.), oferecendo a oportunidade do homem se autorrealizar numa integração harmônica para com o planeta e com o Cosmos. A educação deveria ser uma atividade lúdica, livre e flexível, sem metas totalmente estabelecidas. Esta educação deveria partir do próprio autoconhecimento humano e ter como base de sustentação o respeito e a reverência por todos os seres que compõem a diversidade da vida. Esta educação também deveria oportunizar ao homem uma capacidade reflexiva sobre os propósitos simbólicos das experiências que ele vivencia. Porém, devemos ter a sabedoria de que todas estas crises que os nossos sistemas educacionais estão enfrentando fazem parte de um processo seletivo do próprio Amor Sabedoria que rege este nosso planeta Terra. Ou seja, quando nos distanciamos da harmonia que o Amor nos propõe para com os Reinos paralelos, crises são geradas de forma inteligente para que possamos encontrar as nossas próprias respostas e reencontrar uma nova harmonia, em um nível mais elevado.”
(Livro “COMANDO ESTRELINHA, Temas Transcendentais”, pág 48, Horácio Netho, Ed. Alfabeto, 2012)
“Na natureza há espécies que, mais do que outras, apresentam características sutis e atuam como elos, tanto entre reinos quanto entre níveis de consciência. Os pássaros têm o corpo composto de substância dos subníveis mais elevados da matéria física. As flores, igualmente, constituem-se de matéria tênue. Os pássaros guardam estreita relação com o reino dévico e existem também nos mundos intraterrenos […] Alguns transformam a vibração do ambiente por meio do som que emitem e do canto harmonioso; desse modo plasmam nos éteres padrões sutis. Outros o fazem pelo movimento: as andorinhas, enquanto sobrevoam certos locais, percorrem vórtices de energias como se traçassem no espaço o que deve ser ali formado. No reino dos pássaros há ordenação hierárquica, segundo a qual cada espécie manifesta e canaliza determinado potencial de energia. Alguns pássaros quando atingem grau de desenvolvimento avançado, podem ser transladados com o seu corpo físico para mundos mais sutis, tendo para isso as energias e constituição corpóreas transmutadas. Quando evoluídos, a proximidade dos pássaros traz à aura humana componentes ‘angelicais’ que de outra maneira dificilmente seriam nela incorporados. Auxiliam a elevação do ser humano. Sendo os reinos de certa forma interligados, à medida que a agressividade e a necessidade de autoafirmação forem sendo dissolvidas na humanidade, pássaros e flores poderão expressar-se de modo mais pleno e ser ajudados em sua tarefa.”
(Do livro “Glossário Esotérico”, Autor: Trigueirinho, Ed. Pensamento, 1994)
“Se você fala com os animais eles falarão com você e vocês conhecerão um ao outro. Se não falar com eles você não os conhecerá, e o que você não conhece você temerá. E aquilo que tememos, destruímos.” Chefe Dan George
(Índio norte americano)
“O reino animal e os demais reinos infrahumanos tem o humano como meta à qual, em algum lugar do cosmos, deverão chegar. O homem deveria ser para o animal, o intermediário das emanações do reino espiritual. O convívio inteligente com um animal pode ajudá-lo não apenas a transcender o instinto gregário que lhe é peculiar, mas a domesticar-se ou, em certos casos, a formar um poderoso fio de comunicação telepática com o ‘dono’, que ele tem como referência. Impulsionado pelo amor-sabedoria, o animal vai transformando suas sensações, vai passando de gregário a social, vai estabelecendo relação pacífica com os demais seres. Numa individualização desencadeada em atmosfera de amor, isenta de agressividade, a alma é permeada por energias superiores e pode ter experiências em humanidades mais avançadas que a da superfície de um planeta, pois é levada a sintonizar com níveis suprafísicos da Terra ou com outras esferas de vida, mais elevadas, onde iniciará sua experiência de indivíduo. Os animais que evoluem nas civilizações suprafísicas da Terra têm características diferentes das daquelas que o fazem no mundo concreto. O alinhamento com energias espirituais existente nessas civilizações propicia a comunhão da vontade, neles embrionária, com as metas evolutivas a serem atingidas. Com maior perfeição exprimem obediência à ordem cósmica. Há porém, na superfície da Terra, algumas espécies animais, como determinados pássaros, que se acercam mais das realidades sutis. No próximo ciclo do planeta, a interação dos animais com os seres humanos estará alicerçada na lei do amor. Os animais serão reconhecidos como elo da grande corrente evolutiva e poderão, com os seres humanos, colaborar na harmonia e no progresso dos mundos.”
(Do livro “Glossário Esotérico”, Autor: Trigueirinho, Ed. Pensamento, 1994, págs 401 e 402)
“Desde que chegaste ao mundo do ser, uma escada foi posta diante de ti, para que escapasses. Primeiro, foste mineral; depois, te tornaste planta, e mais tarde, animal. Como pode isto ser segredo para ti? Finalmente, foste feito homem, com conhecimento, razão e fé. Contempla teu corpo – um punhado de pó – vê quão perfeito se tornou! Quando tiveres cumprido tua jornada, decerto hás de regressar como anjo; depois disso, terás terminado de vez com a Terra e tua estação há de ser o céu.” (Rumi)
“O reino vegetal exerce papel relevante na transmutação de vibrações desde o nível denso até o astral mais sutil. No futuro, aprofundará essa ação. Com a fusão entre o nível astral e o mental, que já teve início, certos vegetais terão aumentada a sua sensibilidade às vibrações de pensamentos, o que possibilitará o estreitamento da colaboração entre esse reino e o humano.”
(Do livro “Glossário Esotérico”, Autor: Trigueirinho, Ed. Pensamento, 1994, pág.408)
“O ser humano há muito tempo nasceu como mineral, em seguida tornou-se uma árvore; no processo de evolução, foi promovido a um animal e finalmente chegou ao status de um ser humano. É uma grande vergonha se um indivíduo se transforma em uma besta ou um ogro bestial. A pessoa merece elogio somente quando se eleva a condição divina. Isso é a realização de seu destino […] O homem perde sua condição de humano através de atos que envergonhariam até os animais. Ele não se esforça para revelar e manifestar sua Divindade latente. Contudo, esta não é uma imperfeição tão desastrosa como voltar à natureza animal, a partir da qual ele se desenvolveu. Se ele mantiver seus atributos humanos e suas capacidades humanas, isto lhe servirá suficientemente bem. Espiritualidade significa destruir as tendências animais e se elevar ao nível da Divindade. Enquanto as tendências animais estiverem no homem, ele não poderá se elevar ao nível da Divindade. Você não é um animal selvagem, para causar medo aos outros, e nem um dócil animal doméstico, para ter medo dos outros. Você nasceu como um ser humano, com qualidades humanas nobres. Portanto, reconheça sua humanidade e sua Divindade. Mas, hoje, o homem não consegue perceber esta verdade e, consequentemente, está desperdiçando sua vida.”
(Sathya Sai Baba)
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A Colaboração Angélica em Nosso Despertar
O Reino Animal, Um Estado de Consciência