Autoconhecimento

 



“Pergunte para dentro de você mesmo:
– O que você é, quem você é?”   
(Trigueirinho)




“Você pode ter um equipamento eletrônico ou um relógio caro com você, mas se você não sabe como usá-los eficientemente, eles são um traste. Agora pense que máquina maravilhosa que você mesmo é! Você não deveria saber como operá-la e obter os melhores resultados com isso? Antigos videntes indianos descobriram a arte de operar a máquina humana, mas seus descendentes têm recusado tal arte. Se você tiver a sede de saber, você pode acender a lâmpada de sua vida a partir da dos sábios e experimentar contentamento e bem-aventurança. Cada ser tem seu próprio Dharma ou especialidade inata ou individualidade ou características especiais. Essa regra também se aplica às folhas de grama e às estrelas. O cosmos não é um fluxo invariável. Ele progride continuamente para alcançar uma totalidade de qualidades e circunstâncias. Mas se você está mergulhado demais na ilusão que permeia tudo, você não pode elevar-se. As pessoas gabam-se por estar interessadas somente na investigação e na razão, por seguirem apenas o caminho do conhecimento supremo (jnana). Elas aspiram por serem pessoas liberadas que têm o conhecimento supremo – (jnanis)! Mas o conhecimento supremo não pode ser alcançado sem uma mente pura. Ele tem de descobrir quem ele é, antes de se aventurar na indagação de: ‘Quem é Deus?’ Uma vez que tenha descoberto quem ele é, não há necessidade em saber quem é Deus, já que ambos são o mesmo. Deus encarna como um ser humano para recordar o homem e redimir a humanidade. É por isso que o nascimento humano é considerado altamente sagrado. A forma humana é um conglomerado de cinco elementos, ou seja, terra, água, fogo, ar e éter. Portanto, não fique com a noção errada de que Deus está confinado a uma forma específica. Tentamos descobrir Deus buscando-o por todo o Univer­so, mas deixamos de investigar sua existência em nosso interior, como a própria essência e princípio básico de nos­so ser. Com a descoberta de nós mesmos, de nosso ser, toda a lamentação cessa e atingimos a felicidade suprema. Este é o verdadeiro autoconhecimento.”  (Sathya Sai Baba)



“Sou um mistério para mim mesmo.”   
(Padre Pio)




“Quando não temos um completo conhecimento sobre nós mesmos, não temos conhecimento suficiente sobre os ou­tros também. Desta forma, somos incompetentes para a verdadeira compaixão e, menos ainda, sequer deveríamos julgar qualquer ser humano […] Inicialmente, o homem se identifica com a matéria, o mundo das formas. Procura ter posses, conquistar e ter controle. Não se realiza completamente e se prende ao sofrimento. Há um chamado àqueles que buscam. Daí, o homem parte para o encontro consigo, o seu mistério. Aprofundam-se o autoconhecimento e o autocontrole. A realização começa a acontecer a partir do próprio homem, nas suas verdades ocultas […] Isto que denominamos de corpo físico é uma representação simbólica redimensionada da expressão abstrata superior do ser humano. O ser humano é essencialmente abstração movendo-se além da ilusão do mundo das formas […] Cada ser humano, enquanto indivíduo, não pode ser quem não o é. Da mesma forma, cada ser humano não deve fugir da sua essência e deixar de ser quem ele verdadeiramente é. Apesar de alguns seres humanos se esforçarem para sustentar máscaras criadas ignorantemente para representar quem não são, em resposta ao seu habitat social, ao apelo e manipulação da vida comum, há sempre um momento em que a natureza do ser vem à tona. A farsa se desvela e a verdade se impõe. O compromisso maior do ser humano deveria ser sempre com a sua verdade superior mais íntima.”
(Do livro “VIA TERRA, caminhos da luz”, Horácio Netho)



“O autoconhecimento é essencial, mas não pode ser en­contrado nos livros; o autoconhecimento resulta de obser­vações a nós mesmos no espelho das relações, revelador do funcionamento total da mente.”  (Krishnamurti)



“O autoconhecimento é uma referência transitória que persiste para a consciência humana, enquanto esta vivencia as suas realidades perceben­do-se em separado para com a rede que sustém a unidade cósmica. Quan­do a consciência humana atinge um determinado estágio de maturidade e evolução finda-se o processo de autoconhecimento como referência. As re­alidades internas e externas se apresentam interconectadas. Daí, o processo transforma-se, natural e automaticamente, em TODO CONHECIMEN­TO. É que a própria consciência humana passa a não se identificar mais com os seus limites corpóreos comuns, pertinentes a este reino. Percebe-se estendida, atraída e integrada a um corpo maior. Desta forma, a unidade cósmica conspira favoravelmente para a expansão deste evento interno, oferecendo apoio externo e elementos que sutilizam a consciência huma­na, dando suporte para os acessos às dimensões mais altas e confirmações destas realidades.” 
(Livro “VIA CORAÇÃO, caminhos da transformação”, pág 145, Horácio Netho, Ed. Alfabeto, 2011)




O Reconhecimento de Si Próprio
O Que viemos fazer neste Mundo?



Quem é Você?
Mistério que Somos
(Horácio Netho)




O Que EU SOU?
Nos Conhecemos?
(Trigueirinho)




Autoconhecimento nas Mãos
(Horácio Netho)




Leitura Corporal,
Quiromancia e Iridologia
(Trigueirinho)




Como conhecer a Si Mesmo?
Autoconhecimento na Prática
(Sadhguru)