“Mesmo a casa mais confortável, equipada com todos os luxos que o homem pode desejar, mesmo pilhas de tesouros são impotentes para dotar alguém de paz (Shanti). Essa pode ser conseguida apenas pela rendição a Deus, que é o núcleo mais íntimo de uma pessoa, a própria fonte de toda a vida e do viver. Considere isso: aqueles com sorte suficiente para possuírem riqueza, ouro, propriedades e conforto estão tendo paz? NÃO! Homens altamente cultos ou de extraordinária beleza ou de força física sobre-humana ao menos todos esses estão em paz consigo mesmo e com o mundo? NÃO! Qual é a razão da miséria mesmo para eles? A razão é que eles se esqueceram da Base Divina da Criação, bem como ignoraram o Princípio Fundamental Absoluto. Todas as vidas vividas sem Fé e devoção pelo Único Supremo Senhor são horríveis; vidas gastas sem saborear o Néctar do Princípio Divino são todas oportunidades perdidas.” (Sathya Sai Baba)
“PAZ – Estado supra-humano que deve refletir-se na humanidade e na Terra. Para emergir, é necessário o indivíduo polarizar-se no centro do próprio ser, veio por onde a paz pode fluir e permear o mundo concreto. Quase sempre incompreendida e confundida com ausência de conflitos, tenta-se inutilmente firmá-la por tratados formais. Mas, enquanto a paz é dinâmica, transformadora, e impulsiona a consciência em sua ascese, a ausência de conflitos pode significar prevalência de inércia. A paz não tem começo nem fim; transcende as leis do espaço-tempo, é interior, pode aflorar em qualquer lugar e a qualquer momento, desde que se estabeleça sintonia com ela. O surgimento da paz na humanidade é avanço significativo para a evolução deste planeta que, como consciência, se encontra receptivo às energias que caracterizam a vida imaterial. Embora, por enquanto, a paz seja meta a atingir, estará manifestada em grande medida após esta época de transição. Quando se entra em contato com o mundo espiritual, a paz torna-se realização tangível e os fatos são avaliados impessoalmente. Amadurecida no silêncio, faz-se imanente aos atos e palavras dos que se ofertam à Consciência Única.”
(Do livro “Glossário Esotérico”, autor: Trigueirinho, Ed. Pensamento, 1994, pág. 340)
“Deve haver um lugar dentro do seu coração, onde a paz brilhe mais que uma lembrança. Sem a luz que ela traz já nem se consegue mais encontrar o caminho da esperança. A lição pro futuro vem da alma e do coração, pra buscar a paz, não olhar pra trás, com amor. Só o amor muda o que já se fez e a força da paz junta todos outra vez. Venha, já é hora de acender a chama da vida e fazer a Terra inteira feliz.”
(Da Música “A PAZ”, de Roupa Nova)
“Dentre as palavras que reconhecemos como as mais elevadas e que temos como objetivo incorporá-las em nossas experiências, a ‘PAZ’ ganha um destaque especial. Mas, o que seria a paz? Como reconhecê-la em nossas vidas? O que dizem os ensinamentos espirituais e aqueles que tiveram as suas experiências místicas com a paz? É possível encontrar paz nos atuais tempos? Observando a vida comum da humanidade, testemunhamos que muitos seres afirmam que vivem em paz ou que vivenciaram momentos de paz, anteriormente, e agora estão buscando resgatá-la para as suas vidas. Como uma energia abstrata e sutil, a definição da paz passa por um refinamento da consciência que a experimenta e a define. Desta forma, quando vamos nos aprofundando no reconhecimento de certas experiências mais elevadas, vemos que há leis específicas da supranatureza que sustentam manifestações superiores, como no caso da paz. No plano das definições abstratas, experiências sutis positivas como a serenidade e a tranquilidade, assim como outras experiências negativas como a lassidão e a inércia, chegam a ser confundidas com a paz pelas mentes menos hábeis que meditam sobre a natureza destes planos mais elevados. A verdadeira paz é uma experiência profundamente transformadora, de natureza cósmica, somente sensível aos que já possuem suas consciências cósmicas despertas. Desce dos céus, através de uma emissão de luz estabilizadora da aura humana, por meio da atividade consciente de união com o Senhor. É mistério incidental, fora da lógica racional humana comum e requer um estado de completa entrega da vida terrestre pessoal aos desígnios da vida celestial. Antes de tudo, é um produto inerente da atividade contemplativa da fé.”
(Do livro “COMANDO ESTRELINHA, Temas Transcendentais”, págs 41 e 42, Horácio Netho, Ed. Alfabeto, 2012)
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