“O juízo em geral é a faculdade de pensar o particular
como compreendido sob o universal.”
( Immanuel Kant )
“Estamos sim, em tempos apocalípticos (literalmente do grego ‘apokalypsis’: revelações, desvelar ou retirar véus), ou será que termos, em nossas livrarias e sites, compêndios de relatos informando abertamente sobre vidas humanas elevadas em outros pontos do Cosmos assim como a existência de civilizações intraterrenas, não seria apocalíptico para nós? […] Vejamos, por exemplo, que os elementais da Terra (água, terra, fogo e ar) são mensageiros da justiça divina comandada pelo éter cósmico e que todos estes eventos da natureza (ciclones, tufões, tsunamis, terremotos, tempestades, secas, etc.) que atualmente estão auxiliando a fechar este ciclo evolutivo, são manifestações da ação imponderável de uma justiça superior da Fonte. Especificamente, dentro da experiência humana para a Terra, este juízo cósmico se apresenta como ‘autojuízo’, onde cada ser humano está sendo impulsionado pela sua própria consciência interna a se observar mais em todas as suas relações, individuais e coletivas.”
(Do livro “VIA CORAÇÃO, caminhos da transformação”, págs 112 e 254, Horácio Netho, Ed. Alfabeto,2011)
“Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas para satisfazê-los. Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro.” (Dalai Lama)
“Há uma parte das profecias Maias a que as pessoas chamam de ‘Dia do Juízo Final’, mas há algo que é muito mais importante: ‘O que é que nós percebemos sobre como devemos ser durante uma mudança polar física e logo a seguir a ela?’ Para os Maias é a vibração que vem de dentro do seu coração. E essa vibração está em perfeita ressonância com o coração da Terra, com o coração do Sol e com o coração do Universo. Se aprendemos a viver de acordo com esta vibração, a Terra viva se certificará que continuamos a viver no novo mundo.”
(Drunvalo Melquisedech)
“Os eventos externos que ocorrem na vida de um ser humano e por ele são julgados como sendo contra ele próprio, em verdade, trazem a mão de Deus conduzindo-o à perfeição. São tentativas ocultas de fazer o homem conquistar a si próprio, tornar-se autorrealizado e consciente de quem o é. Nunca houve sequer um evento de Deus gerado contra um único ser humano. A ignorância inerente dos egos comuns bloqueia a intenção primordial e essencial da existência enquanto ser humano […] Qualquer análise ou julgamento que o ser faz sobre algo ou alguém serve, exclusivamente, para o universo dele próprio, em primeira instância. É a percepção, o autoajuste e a construção de um sensor de extensão da consciência maior, a Fonte, por meio daquele ser […] Não devemos julgar o que vimos de imediato. As aparências tendem sempre a nos enganar, mesmo que em pequena parte. Só conseguimos discernir um pouco das realidades superiores quando não julgamos as aparências superficiais, silenciamos e acolhemos amorosamente os fatos em primeira instância. Posteriormente, com um distanciamento adequado, uma lucidez pode aflorar […] Caso o ser ainda não tenha um bom nível de meditação, ele vai estar sempre diante o plano das máscaras, das personalidades e dos egos. Nunca poderá se aproximar verdadeiramente da essência de um outro ser. Ficará limitado ao plano das ilusões, da superficialidade aparente e se perderá facilmente com a sua ignorância diante os seus julgamentos infundados. Desta forma, perderá muitas oportunidades de se elevar por não ser capaz de perceber a luz maior de outros seres e se beneficiar dela […] Quanto mais evolui o ser, menos ele vai perdoando. Pois ele vai abandonando o julgamento e discernindo que cada um age de acordo com o seu nível de ignorância e sabedoria. Não há culpa e o que ser perdoado para o sábio […] Para se conhecer um ser por inteiro é necessário reconhecer todo o bem e todo o mal que há nele para, em seguida, ir-se além do julgamento e aceitar o Deus neutro que há nele indistintamente […] Quando não temos um completo conhecimento sobre nós mesmos, não temos conhecimento suficiente sobre os outros também. Desta forma, somos incompetentes para a verdadeira compaixão e, menos ainda, sequer deveríamos julgar qualquer ser humano […] Acreditar que Deus é onipresente, onipotente e onisciente, mas considerar que certas realidades não são criações de Deus é uma grande incoerência. É um paradoxo separar em julgamento o que é de Deus e o que não é. Alguns até afirmam que só o bem vem de Deus e não alcançam a grandeza da sua neutralidade […] O julgamento parte de uma mente imatura que vive sob a luz da separatividade e a fortalece com este comportamento. O discernimento, por sua vez, parte de uma mente madura que já descobriu a interdependência e a unidade que há entre os opostos e os paradoxos. Já sintetizou as diferenças e as dissolveu em seus conceitos. Desta forma, tem sabedoria suficiente para posicionar cada elemento da existência em seu devido lugar. Considera os eventos e os elementos da vida de uma forma aberta não conclusiva. Uma fina película separa o julgamento do discernimento e só os mais atentos conseguem percebê-la.”
(Do livro “VIA TERRA, caminhos da luz”, Horácio Netho)
Preparo para o Juízo
e a Justiça Divina
(Trigueirinho)