COMO a MEDITAÇÃO MUDA o CÉREBRO
(PODER do EU SUPERIOR)
MEDITAÇÃO e o CÉREBRO
(PEDRO CALABREZ)
(PEDRO CALABREZ)
“Todos aqueles que, através da observação contínua de si mesmos e através da meditação, experienciam um relacionamento autêntico com Deus, podem se tornar as estrelas brilhantes que iluminam o mundo. Se todos seguirmos juntos assim, poderemos criar o céu aqui na Terra.” (Dadi Janki - Diretora Mundial da Brahma Kumaris)
“Temos na atmosfera, ao nosso redor, a música emanando de todas as emissoras do mundo, mas elas não agridem seus ouvidos em todos os momentos. Somente se tiver um receptor e sintonizar o comprimento de onda correto, você ouvirá a transmissão de uma estação particular; se não conseguir sintonizar corretamente, você receberá, em vez de notícias, somente aborrecimento! Assim também, o Divino está em toda parte - acima, ao redor, abaixo, ao lado, perto e também distante. Para o ‘perceber’, não é necessário uma máquina, mas uma fórmula mística (mantra). A meditação é a localização exata da estação na faixa de emissão; o amor é a correta sintonização, e perceber a realidade e a bem-aventurança que ele confere é o feliz escutar sem ruídos! Seja qual for a tarefa em que se esteja engajado, fazê-la com concentração desenvolverá tanto autoconfiança como autorrespeito, pois eles são o resultado da atitude da mente. A mente pode se apoiar tanto no mal como no bem e a atenção concentrada deve ser empregada para manter a mente ligada apenas aos bons chamados. O sucesso ou fracasso da boa tarefa depende da unidirecionalidade. Unidirecionalidade aumentará nossa força e habilidade. Mas, ela não pode ser obtida sem dominar os desejos mundanos que distraem a mente. Essa unidirecionalidade, essa conquista da mente, é adquirida através do exercício da meditação. A mente planeja e executa inumeráveis ações e percorre as mais vastas extensões, tudo em um piscar de olhos! Ela opera com velocidade inimaginável. No entanto, enquanto se medita, não se deve permitir à mente vaguear para longe do objeto de meditação. Sempre que ela voar em uma tangente, ela deverá ser conduzida de volta para a forma da meditação. Apenas uma forma deve ser meditada no início; não altere o objeto de foco todos os dias. Para se concentrar de forma eficaz, você deve ter cuidado para não ter como foco algo que sua mente não goste ou que cause dor ou abale sua fé, pois por mais que você possa tentar, sua mente não ficará fixa sobre eles. Com o tempo, mesmo que pensamentos desagradáveis venham, aprenda gradualmente a acolhê-los como benéficos e busque compreender o seu bem [...] Pode uma pessoa ensinar meditação a outra? É possível ensinar a postura, a posição das pernas, pés ou mãos, a forma e o ritmo de se respirar. Meditação é uma atividade do mais íntimo do ser humano, ela envolve uma profunda quietude subjetiva. O esvaziamento da mente e o encher-se com a luz que emerge da Divina chama interior. É uma disciplina que não se ensina em livros. Como começar? Se você alguma vez contemplou com deslumbramento uma noite estrelado ou se maravilhou com o milagre de uma flor silvestre, você já começou a meditar.” (Sathya Sai Baba)
“Uma
das bases primordiais que sustenta a prática da meditação é a fé. É saber que se
vai penetrar em verdades inconcebíveis e em mundos desconhecidos que permeiam a
existência e a inexistência do ser [...] Para se combater o inimigo é sábio
conhecer a sua força, os seus recursos, as suas estratégias e os seus
objetivos. Desta forma, o ser humano deve buscar conhecer o seu ego dual e
combatê-lo, internamente, até a rendição total. O ego é o principal inimigo do
homem enquanto percebido, reconhecido e vivenciado pelo próprio ego. Iluminado
e reconhecido pela alma, o ego passa a ser um aliado que serve de base inferior
para a sua expressão. Ou seja, em determinado nível o ego é um veículo
essencial nos níveis inferiores para a expressão dos propósitos advindos dos
níveis supra-humanos. É através do seu ego que um mestre espiritual se torna
visível à humanidade comum e assim pode cumprir a sua missão de auxílio na
matéria terrestre. A meditação é a ferramenta de investigação primordial para
se conhecer os limites essenciais do ego [...] Ao contrário do que muitos
pensam, a indiferença é um comportamento elevado que parte do não julgamento. É
base essencial para o estabelecimento do desapego e da neutralidade. Há
técnicas avançadas de meditação que proporcionam a incorporação da consciência da
indiferença no ser humano. A indiferença propicia um distanciamento mental e
emocional saudável dos eventos externos da vida, abrindo espaço e sustentação
para a ação instantânea da intuição. Destitui os desejos e a zona de sofrimento
da consciência humana comum, estabelecendo um vetor de contato ascensional
[...] Redimensionar os frutos de uma meditação profunda é tarefa que não se
deve fazer. É involuir. Não há meios disponíveis eficazes que possam
transcodificar fidedignamente a experiência vivenciada nas dimensões superiores
[...] A prática da meditação não intenciona fazer do ser humano um ser
bonzinho, calmo e incapaz de fazer mal a alguém... um manso. Ilusão. A
meditação tende a tornar o ser mais coerente, mais conectado com a sua essência
e mais fidedigno às suas respostas para com a vida. Ser bonzinho, fazer o bem
ou o mal está abaixo de onde a meditação alcança. A consciência que se busca
através da meditação é transcendente para a dualidade bem e mal. É vivência que
se destina à neutralidade e ao esvaziamento dos julgamentos mentais e das
respostas emocionais. Busca conectar o autopoder todo centrado, que às vezes
constrói e outras vezes destrói [...] Se faz necessária uma meditação profunda
sobre a relação da consciência humana com o espaço-tempo externo. Desta forma,
pode-se observar as escapadas que a mente tende a dar, constantemente, do
momentum interno do eterno agora. Este momentum traz a unificação de todos os
tempos ilusórios externos através de uma iniciação que permite usufruí-los, a
partir da quinta dimensão, sempre com a consciência atenta e desperta no eixo
central do agora [...] Todos os elementos externos da existência, quando
observados profundamente em estado meditativo, se dispersam no vazio. Os
budistas já pregam esta realidade, há séculos, denominando-a de sunyata. A ciência da física quântica
contemporânea já acolhe e confirma esta verdade. É que, através dos altos
níveis de pureza e meditação, o homem é iniciado com os mistérios da natureza
atômica. Ou seja, a consciência humana desperta dos grandes iniciados está
muito à frente do que a atual ciência ainda precise investigar e confirmar.” (Do livro “VIA TERRA, caminhos da luz”, Horácio Netho)
MEDITAÇÃO em ESCOLA PÚBLICAS
(LINK: http://mentevivars.wix.com/formulario)
MEDITAÇÃO no COLÉGIO
(TESTEMUNHOS de PROJETO)
“A verdadeira cosmo meditação é uma sintonização
cósmica, uma afinação do receptor humano com o emissor Divino.” (Huberto Rhoden)
“Há tantos modos de falar de meditação
e eu devo tê-la ensinado milhares de vezes, mas a cada vez é diferente e, a
cada vez, espontâneo e novo. Felizmente, vivemos numa época em que muitas
pessoas estão se familiarizando com a meditação, por todas as partes do mundo.
Ela vem se tornando, de modo crescente, aceita como uma prática capaz de
ultrapassar e pairar acima das barreiras culturais e religiosas, permitindo que
seus seguidores estabeleçam um contato direto com a verdade de seu ser. Treinar
a mente não significa, de modo algum, usar de força para subjugar ou para
realizar uma lavagem cerebral. Antes de tudo, treiná-la é aprender, diretamente
e de forma concreta, o seu modo de funcionar, um conhecimento extraído dos
ensinamentos espirituais e da experiência pessoal na prática da meditação...
tome cuidado em não impor nada à sua mente, ou programá-la. Ao meditar, não
deve haver nenhum esforço para controlar, nem qualquer tentativa de alcançar a
paz. Não fique ostensivamente solene, ou se sinta como se estivesse tomando
parte em algum ritual especial, abandone até mesmo a idéia de que se encontra
em meditação. Deixe seu corpo permanecer como ele é, e a respiração como ela
vier.” (Sogyal Rinpoche)
TIPOS de MEDITAÇÃO SEGUNDO
a CIÊNCIA e o BUDISMO
a CIÊNCIA e o BUDISMO
(MINDFULNESS INSTITUTE)
“O reino da quietude que os sábios conquistaram pela meditação é também conquistado pelos que praticam ações; sábio é aquele que compreende estas duas coisas – a intuição mística e a ação prática – são uma só em sua essência.” Krishna (Baghavad Gita, cap. 5)
Os Segredos da Meditação
MEDITAÇÃO c\ 1 MILHÃO de CRIANÇAS
“... a criatividade nos escapa tão facilmente. Para que ela brote, precisamos sair do âmbito do fazer para o do ser, relaxando e voltando a atenção para o mundo interior. A meditação, por exemplo, desacelera a mente submetida ao fazer – se permitirmos, a mente acabará pulando de uma tarefa para outra, sem parar. A desaceleração da mente é a chave para a criatividade. Esse é um aspecto fundamental de várias tradições espirituais. A espiritualidade envolve criatividade e a criatividade demanda uma mente serena.” (Amit Goswami – Ph.D. em Física Quântica)
“Um
ser humano pode perdurar por longos períodos praticando várias técnicas de
meditação e vivenciar uma reduzida carga de experiências conscienciais.
Contudo, um outro ser humano pode penetrar acentuadamente os níveis mais sutis
da consciência em pouco tempo de prática meditativa. Cada ser conduz,
normalmente, um nível diferenciado de propósito diante o seu status evolutivo.
Daí, a verdadeira meditação deve respeitar a individualidade de cada ser, deve se
encaminhar como uma prática livre sem desejos ou metas totalmente definidas.
Desta forma, cada ser estará apto para acessar mais adequadamente o que lhe for
correspondente segundo a regência da sua própria consciência superior [...] A
meditação é uma prática superior que independe de qualquer doutrina religiosa. É
uma prática livre, pessoal, direta e sintética, autocentrada na busca da
consciência holística. Segue a individualidade da cada ser e é vivência de
autoconhecimento [...] É da natureza da mente humana comum tagarelar, desviar
constantemente o foco de sua atenção e estabelecer condicionamentos. É de sua
natureza, também, a tendência a assumir a liderança do ego e o controle sobre as
verdades com as quais se identifica. Da mesma forma, uma mente comum tende a
penetrar invasivamente e sem humildade os espaços externos e ambientais nos
quais o ser se encontra, agredindo por vezes sutilmente estes lugares. É
necessário um estado de consciência meditativa para que se consiga desenvolver
uma maior retidão mental e um comportamento mais disciplinado, equilibrado e
amoroso da mente [...] Muitos seres humanos falam sobre o ego a partir da sua
própria consciência e percepção egóica. Nunca vivenciaram a sua natureza
superior por meio da meditação. Desta forma, não conseguem discriminar
nitidamente a sua essência, pois relatam a partir das experiências, informações
e definições dos outros. Em verdade, são ignorantes que especulam sem
conhecimento de causa, ficando na própria superficialidade inerente do ego, em
retroalimentação da ilusão de suas mentes [...] A partir da sua dimensão de
linguagem, as palavras tentarão expor uma apresentação, uma imagem ou uma idéia
sobre as realidades divinas. Mesmo usufruindo das combinações mais harmônicas e
perfeitas entre as palavras, em qualquer idioma, o plano divino ainda será
distorcido. A consciência humana só compreenderá a divindade por via direta e
esta via é acessada por meio do silêncio, da concentração, da pureza, do estado
meditativo e contemplativo [...] Caso o ser ainda não tenha um bom nível de
meditação, ele vai estar sempre diante o plano das máscaras, das personalidades
e dos egos. Nunca poderá se aproximar verdadeiramente da essência de um outro
ser. Ficará limitado ao plano das ilusões, da superficialidade aparente e se
perderá facilmente com a sua ignorância diante os seus julgamentos infundados.
Desta forma, perderá muitas oportunidades de se elevar por não ser capaz de
perceber a luz maior de outros seres e se beneficiar dela [...] O místico
contemplativo não conduz técnicas meditativas, está além delas. Ele traz o veio
da luz superior acessível em sua consciência e a toca quando quer [...] O ego
só é melhor compreendido através de um certo distanciamento. A meditação é a
prática vivencial adequada para promover o distanciamento e a observação da
consciência humana sobre si própria. Por este meio, a consciência humana
superior ao ego poderá revelar-lhe a sua essência [...] Não é a mente que cria
a realidade ou a ilusão, ela simplesmente confirma ou nega estes aspectos. A
natureza da ilusão e da realidade estão acima da capacidade mental. Somente em
meditação e silêncio interno profundo pode-se perceber a essência do propósito
da mente [...] Com a meditação analítica e investigativa, o ser pode perceber
como se manifestam e quais espaços ocupam as suas dimensões física, emocional e
mental [...] É da natureza da mente querer estar sempre no controle da vida. Porta-se
como um controlador tirano, ditando o que deve e o que não deve, o que é e o
que não é. Meditar é desapossar este ditador (mente) e entregar o cargo a Deus, humildemente em silêncio para que
um novo reinado surja.” (Do livro “VIA TERRA, caminhos da luz”, Horácio Netho)
“A meditação sobre a natureza da interdependência (paratantra) pode transformar a ilusão em iluminação. Treinando diariamente a observação profunda, fazendo uso da plena consciência para verter luz sobre a natureza interdependente das coisas, nos libertaremos da tendência de concebê-las como permanentes e como tendo um eu separado.” (Do livro “Transformações na Consciência”, autor: Thich Nhat Hanh, Ed. Pensamento, 2002, pág. 209)
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