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quinta-feira, 29 de junho de 2023

O SILÊNCIO da FONTE











“Fala se tens palavras mais fortes do que o silêncio, 
ou então guarda silêncio."  







“A primeira prática espiritual que se deve adotar é o culti­vo do silêncio interior, para acabar com o diálogo ininter­rupto com a mente. Silencie e induzirá silêncio aos outros. Não se dê o hábito de gritar, falar demais ou vociferar. Reduza os contatos ao mínimo e carregue com você uma atmosfera de quieta contemplação onde quer que esteja.”    (Sathya Sai Baba)








“Em silêncio, o nível mais alto da consciência de um determinado ser humano pode ficar ativo por mais tempo. As dimensões mais eleva­das para a Terra encontram, no silêncio de um ser humano, a senda por onde podem se fazer conscientes.”   (Do Livro “VIA CORAÇÃO, caminhos da transformação” , pág 167, Horácio Netho, Ed. Alfabeto, 2011)




Compaixão e Silêncio Interior 
(Trigueirinho)










“Praticar o silêncio significa assumir o compromisso de re­servar uma certa quantidade de tempo para simplesmente ser. Se você nunca se entregar à experiência do silêncio, estará provocando turbulência em seu diálogo interior. Quando o diálogo interior silencia, você começa a experi­mentar a quietude do campo da potencialidade pura.”   (Deepak Chopra)




Controle da Palavra e Silêncio da Mente 
(Trigueirinho)







“Quanto mais falamos no Universo, menos o compreendemos. O melhor é auscultá-lo em silêncio. Quem se ergue às alturas sem desejos enche de silêncio o coração. Poucos homens, aqui na Terra, sabem do segredo do ensinamento sem palavras.” (Poemas 5, 16 e 43 do “TaoTe Ching”, autor: Lao Tsé)




A Luta para preservar o Silêncio 
(BBC News Brasil)








       “... todas essas Estrelas são silenciosas.”    







“O encontro com o divino não ocorre seguindo caminhos inflexíveis e sob crenças pré-estabelecidas. É preciso entregar-se profundamente ao silêncio interno, distanciar-se de toda e qualquer crença pessoal ou coletiva e buscar penetrar o vazio da existência. Devemos aquietar nossas mentes e deixar que a própria vida superior nos conduza, mostrando-nos o mais adequado para cada momento e ser, sem nenhuma expectativa [...] Todos devem saber guardar segredos, silenciar em retidão para não falar desnecessariamente a quem não se deve. A lei do silêncio é campo de provação para aqueles que penetram a vida superior. A quem necessite e se baste com apenas uma laranja, dar-se-á apenas uma laranja [...] Enquanto os homens viverem a realidade limitada das palavras e ficarem presos a elas, ficarão no mundo da separatividade. As palavras definem, fecham conceitos, limitam espaços e tendem a cristalizar crenças. Tudo isto é transitório. Por sua vez, a consciência do silêncio profundo esgarça todas as limitações das palavras, expande as realidades e unifica a vida em uma linguagem superior. Perde-se, então, o sentido das palavras e do seu uso comum, pois elas não conseguem penetrar nem sobreviver ao mundo superior [...] Um grande mestre resguarda parte dos seus ensinamentos ocultamente e em silêncio. Reserva-os somente para alguns escolhidos e em momentos adequados. Sabe que o caminho requer busca, perseverança, investigação, devoção, mérito e iniciação por parte do peregrino espiritual. O desvelar de um mistério ganha mais força, importância e poder quando exige algum esforço por parte do buscador. De outra forma, não receberia a devida atenção por uma consciência acomodada, preguiçosa e que recebe tudo fortuitamente em suas mãos [...] Ao falar abertamente sobre a sua sabedoria, sua iluminação pessoal ou a sua autorrealização, o ser humano pode sentir a sua própria luz se enfraquecer. Quanto mais silenciosa e oculta é a ação de um ser mais poderosa e forte é a sua luz. O silêncio é um vetor inerente da presença mais poderosa do amor sabedoria que vem de Deus [...] Em certo momento, o homem percebe que todas as suas palavras proferidas externamente serviram mais para a sua própria formação interna. A partir daí, ele busca falar menos, ouvir mais e recolher-se na sabedoria do equilíbrio de seu silêncio profundo [...] É preciso reconhecer que há momentos em que palavras, diálogos, conceitos, explicações, sons... não adiantam. São os momentos do silêncio, da quietude, da retidão e da sabedoria maior. Sede silêncio e nenhum som te perturbarás [...] Algumas verdades moram no silêncio. É só lá onde podemos ouvi-las [...] Alguns falam por simples excitação ou inquietude, outros por sabedoria. Alguns calam por inibição ou timidez, outros por sabedoria. O equilíbrio harmônico entre fala e silêncio é uma das bases que sustentam a sabedoria humana na Terra.”  (Do livro “VIA TERRA, caminhos da luz”, Horácio Netho)









“A realidade do outro não está no que ele revela, mas no que ele não pode revelar. Portanto, se quiser entendê-lo, não escute o que ele diz, mas o que ele não diz.”    (KhalilGilbran)





Falar só o Necessário 
(Trigueirinho)


“Não há dúvida nenhuma para qualquer ser humano que já tenha tido um encaontro profundo com o seu silêncio, que é através dele que as portas dos mistérios se abrem. Nenhum Santo verdadeiro, nenhum iluminado místico, nenhum Mestre Ascensionado, nenhum Avatar reconhecido deixou de nos apontar sobre a importância do silêncio para as suas vidas. Por que será?! Dentro deste mundo formal que experimentamos, um meio de nos relacionarmos com os elementos existenciais de nossas vidas reconhecendo-os, discriminando-os e definindo-os, se dá através do 'Mundo das Palavras'. São centenas de acervos de linguagens faladas e escritas utilizadas pela humanidade, na Terra, para relacionar-se com as experiências deste planeta. Somente, no Brasil, há mais de uma centena de linguagens escritas e faladas diferentes, devido à riqueza diversa das Culturas Indígenas locais. Para cada linguagem criada pelo ser humano há uma forma diferente de contato com as realidades. Além do mundo manifestado das palavras e dos seus sons, há um silêncio sustentado por um eterno vazio cósmico que resguarda e protege os mistérios da vida. Este vazio cósmico é que mantêm o propósito original dos arquétipos que vamos experimentando em nossas relações pelo planeta. Já manifestado no mundo formal, qualquer elemento existencial (um objeto, um animal, uma árvore, uma cor, uma nuvem, etc.) tende a receber uma denominação para a sua discriminação, que vem acompanhada de um som de identificação. Porém, a semente arquetípica se preserva no mundo invisível e imanifestado, onde o 'Mundo das Palavras e dos Sons' não pode penetrar. Desta forma, quando queremos nos aproximar mais das verdades superiores de Deus ou da Fonte, necessitamos nos aprofundar em nosso próprio silêncio. Através do silêncio profundo, há aqueles que conseguem desestruturar e transcender o Mundo das Palavras para a Terra, conseguindo se aproximar dos propósitos arquetípicos da Fonte para cada elemento formal manifestado neste planeta. Estes seres podem interagir conscientemente com a Matriz do planeta e auxiliar no aperfeiçoamento dos moldes propostos para uma vida superior. Neste ínterim, alguns dos novos conteúdos formais que já estão sendo bem divulgados, referentes à nova apresentação da espiritualidade para a Terra, podem ganhar um sentido transcendental mais profundo diante os insights que vêm do silêncio. Nomes como CONFEDERAÇÃO INTERGALÁCTICA, Fraternidade Branca, Portal Interdimensional, Extraterrestres e Intraterrenos, Avatar, Naves, etc... podem ganhar uma lucidez mais real quando observados em uma prática mais disciplinada de silêncio. É que além de todos os nomes que existem, que soam, que temos, que usufruimos... há algo maior indefinível pelas letras e pelos sons, onde a CONFEDERAÇÃO INTERGALÁCTICA e os ainda não confederados são crias de um única e mesma Fonte. Onde não sabemos o que somos, mas nossas realizações e fé ganham sentido...” (Do livro “COMANDO ESTRELINHA, Temas Transcendentais”, págs 269 a 271, Horácio Netho, Ed.Alfabeto, 2012)








“O silêncio já se tornou para mim uma necessidade física e espiritual. Inicialmente, escolhi-o para aliviar-me da depressão. A seguir, precisei de tempo para escrever. Após havê-lo praticado por certo tempo descobri, todavia, o seu valor espiritual. E de repente, dei conta de que eram esses os momentos em que melhor podia comunicar-me com Deus. Agora, sinto-me como se tivesse sido feito para o silêncio.”    (Gandhi)











“Nós precisamos encontrar Deus, e Deus não pode ser encontrado no barulho e na agitação. Não podemos colocarmo-nos diretamente na presença de Deus sem que nos imponhamos silêncio interno e externo. É por isso que devemos nos acostumar com o silêncio da alma, dos olhos e da língua. Não há vida de oração sem o silêncio.”   (Madre Tereza de Calcutá)
                                                                

                                   






“Quanto mais harmonizado se encontra o ser, mais ele se sente completo em sua solidão, em seu retiro, em sua quietude e em seu silêncio. Refúgio do EU maior [...] O silêncio ensina sob inúmeras formas diferentes. Cada um aprende com o silêncio, através de insights, de acordo com o seu feeling e as suas necessidades [...] Há os que convivem com o silêncio. Há os que percebem o silêncio. Há os que observam o silêncio. Há os que escutam o silêncio. Há os que entendem o silêncio. Há os que interpenetram o silêncio e há os que se unem a ele [...] O silêncio, a retidão em si, a quietude mental e a atenção plena constituem a plataforma para a transcendência do ego. A bem aventurança e a autorrealização estão num nível bem acima desta plataforma [...] Há um momento em que o buscador espiritual deve deixar de lado todos os ensinamentos adquiridos até então, pois estes já cumpriram os seus propósitos. É chegada a hora de esvaziar-se completamente, entregar-se e prosseguir no caminho apenas guiado pelo seu silêncio interno. Neste momento, ele desiste de tudo, inclusive de ser um buscador, e passa a ser o buscado. A vida oculta o reconhece e pede permissão para lhe direcionar para além do que se possa ser alcançado humanamente [...] Há os que temem a solidão. Não conhecem a sua essência. Nunca reservaram tempo para retiros aquém do movimento sistêmico da humanidade comum. Nunca confidenciaram com a sua voz superior em quietude. Não conhecem os segredos do seu próprio silêncio. Nunca tiveram encontros com as suas verdades mais profundas. Não são íntimos de si próprios. Para estes a solidão é um mal a ser evitado. Pura ignorância [...] Um grande auxílio a um ser pode vir do simples fato de silenciarmos, nos mantermos serenos, equilibrados e centrados em nossa quietude. Por vezes, nos afastarmos e deixarmos que ele confirme ou se desiluda com aquela verdade que busca defender [...] Quando a ignorância se impõe autoritariamente, a sabedoria entra em retidão silenciosamente e aguarda. De outra forma, quando chega o momento da sabedoria manifestar-se, enfim, a ignorância sofre em sua dor [...] Devemos discernir entre o calar da timidez e o silêncio da sabedoria. Entre a fala da ignorância e a voz da instrução elevada [...] Os iniciantes do caminho espiritual conduzem mentes imaturas. Elocubram gratuitamente, especulam desafortunadamente, geram devaneios e criam ilusões. É preciso silenciar e estabilizar a mente para que ela se aperfeiçoe e permita-se ser tocada pela luz da alma e do espírito [...] Há quem busque a verdade nas mentes ou nas palavras faladas ou escritas dos outros. A verdade deveria ser buscada, principalmente, no próprio silêncio pessoal. Mesmo assim, quando ela não se mostrar, é porque assim deve ser. Assim como a verdade, Deus, amor, sorte, justiça, poder, ilusão, acaso, tempo e distância são alguns elementos da vida humana que necessitam de profundas meditações e investigações.”  (Do livro “VIA TERRA, caminhosda luz”, Horácio Netho)


                               
            
 “Não existiria som se não houvesse silêncio, não haveria luz se não fosse a escuridão. A vida é mesmo assim: dia e noite, não e sim... Cada voz que canta o amor não diz tudo o quer dizer. Tudo o que cala fala mais alto ao coração.”      
(Da Música "Certas Coisas", Lulu Santos / Nelson Motta)

                                                                                       






“Estar no ‘Espaço de Silêncio’ é a condição sem a qual não se consegue o processo no caminhar. É um estado ampliado de consciência, de alta vibração, onde se percebe ‘Aquele que É’ e se reconhece a sua Presença em nosso caminhar. Percebemos o presente (o ego só pode experienciar o passado e projetar o futuro a partir dele) com suas inúmeras (ou infinitas) possibilidades (ações) e efeitos (consequências), sem julgamentos (quem julga e cataloga é o ego) e com plena aceitação. É somente no ‘Espaço de Silêncio’ que o real pode emergir, que o novo que independe do velho pode surgir. Deixa-se de caminhar através do ego e passa-se a caminhar através do Ser, ouvindo a sua voz em meio aos barulhos do cotidiano; ouvindo aquela ‘Voz do Silêncio’ que nos conforta, aconselha, acalma e encanta. Somente nesse ponto é que nos aprofundamos como observadores de nós mesmos. O real valor das palavras está no espaço do silêncio entre elas, onde o seu verdadeiro peso se situa. Muitos passam a viver no nobre silêncio, mas alguns outros, alternando com o seu silêncio, começam a expressar no falar o que lhes ocorre no íntimo, comunicando ao outro quem realmente são e o que descobriram. Não se deve confundir silêncio com passividade ou indiferença, pois o verdadeiro silêncio embute em si mesmo o poder da verdadeira ação. Caminhar no ‘Espaço de Silêncio’ é caminhar com o coração, o centro de todas as coisas. Não no sentido sentimentalista, mas no sentido de se caminhar silenciosamente atento. Passamos a nos abrir para a vida, gerando mais vida e energia.” (Do Livro de “Em Busca do Eu”, págs 158 e 159, Autor: Cláudio Azevedo, Ed. Órion, 2007)








"Silêncio não significa não falar e não fazer coisas; 
significa que você não está perturbado por dentro.” 
( Thich Nhat Hanh )




"Há um nível de experiências que ocorrem nas dimensões invisíveis em que as suas compreensões não podem ser redimensionadas para o entendimento do 'Mundo das Palavras', são experiências somente reveladas e sensíveis aos que valorizam e sabem se conectar à natureza superior dos seus próprios silêncios profundos."  (Horácio Netho)  







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