“Se achamos que o nosso objetivo aqui, na nossa
rápida passagem pela Terra, é acumular riquezas então não temos nada a prender
com os índios. Mas se acreditamos que o ideal é o equilíbrio do homem dentro de
sua família e dentro de sua comunidade, então os índios têm lições
extraordinárias para nos dar.” (Cláudio Villas Boas)
Código dos Índios Americanos
(Do Livro "O Sucesso está no Equilíbrio")
“Na Tradição Andina que estudo e pratico, vivemos
no 'Tempo
do Onkoy' um momento de reintegração e de encontro dos Povos das
Quatro Direções... um momento de Comunhão, no qual aquele que tem um pouco mais
de conhecimento procura compartilhar com aqueles que ainda não o têm
preparando-os para a chegada do Quinto Mundo [...] Essa época
de transição planetária pela qual passamos é um tempo de uma grande
oportunidade da humanidade entrar numa idade de ouro, um milênio de Paz. Uma
Era Dourada na qual receberemos transmissões energéticas realizada pelo ‘Povo
das Estrelas’ que nos permitirão a entrar naquele Ser que estamos nos
convertendo. Assim daremos um salto quântico para sermos um ser humano
completamente diferente, que chamamos de Homo
Luminus... Os Mestres Xamãs que me iniciaram dizem que estamos entrando num
milênio de ouro, no qual nós somos os instrumentos pela Paz, os agentes da
transformação. Muitos têm recebido o chamado do Espírito a tempo para fazer a
diferença no mundo e em suas vidas.” (Wagner Frota – Xamã Jaguar Dourado – www.xamanismo.com)
“Muitos de nós são indígenas, sabe, encarnados nesses corpos de hoje, dessa outra raça. E ninguém mais vê que são indígenas, muitos passaram para o nosso sistema racial. E outros foram para o mundo intraterreno, e estes estão desenvolvendo a consciência indígena lá, são nossos instrutores.” (Trigueirinho)
“Todos
estamos de visita neste momento e lugar. Só estamos de passagem. Viemos
observar, aprender, crescer, amar e voltar para casa.” (Sabedoria
Aborígene Australiana)
“Kaxinawa, Yanomami, Guarani, Terena, Kaingang, Krenak... nenhum de nós achamos que estamos acabando... Há 50 anos atrás, as estatísticas do governo davam uma população de 150 mil pessoas para todos os índios do país (Brasil). Hoje, nós somos uma população de 350 mil pessoas em todo o território nacional, distribuídas em mais de duzentas culturas de povos diferentes, somando essa população.” (Ailton Krenak)
(Povos das Florestas)
“Queremos que a floresta permaneça silenciosa, que o
céu continue claro, que a escuridão da noite caia realmente e que se possam ver
as estrelas. As terras dos brancos estão contaminadas, estão cobertas de uma
fumaça-epidemia ‘xawara’ que se estendeu muito alto no peito do céu. Essa fumaça
se dirige para nós, mas ainda não chega lá, pois o espírito celeste Hutukarari
a repele ainda, sem descanso. Acima de nossa floresta o céu ainda é claro, pois
não faz muito tempo que os brancos se aproximaram de nós. Mas bem mais tarde,
quando eu estiver morto, talvez essa fumaça aumente a ponto de estender a
escuridão sobre a terra e de apagar o sol. Os brancos nunca pensam nessas
coisas que os xamãs conhecem.” (Pajé Davi Yanomami)
“Se você fala com os animais eles falarão com você e vocês conhecerão um ao outro. Se não falar com eles você não os conhecerá, e o que você não conhece você temerá. E aquilo que tememos, destruímos.” Chefe Dan George (Índio dos EUA)
(Nave de Prata - Clip Musical)
“A preparação para a cura requer um período especial de jejum, oração, renúncia, agradecimentos, sacrifício, exercícios devocionais. O propósito é vencer as paixões da carne e fortalecer o espírito. A abstinência e o rigor físico limpam o corpo e a concentração mental purifica a mente, alinhando assim a matéria e o espírito. Desta forma a mente individual pode entrar em contato com o poder de cura do Grande Espírito.” Wooden Leg (Xamã Cheyenne)
“Eu sou o eterno agora da criação, eu sou o espaço através do qual viaja o tempo. Através de mim você experimenta os dons da reflexão, esperança, sabedoria e assim você poderá conhecer a si mesmo. Conhecer-se como criador e criatura, menor que um grão de poeira e tão grande quanto o Deus que você louva.” (Chefe Archie Fire Lame Deer)
Kaká Werá
(Txucarramãe)
(Txucarramãe)
“Muitos
dos estudiosos da 'Senda da Fraternidade Cósmica', às vezes, podem sentir algum tipo de dificuldade para associarem
as experiências das Culturas Indígenas com as realidades que interligam os propósitos
da Fraternidade Branca e da Confederação Intergaláctica. Vamos, então, oferecer conteúdos
que podem ajudar a desfazer esta possível dificuldade. Como brasileiros que
somos, precisamos ter consciência da grande influência, muitas vezes
despercebida, que os índios exerceram e ainda exercem sobre as nossas vidas
nesta nação. Lembremos, por exemplo, que o Brasil como país geográfico e como 'nação espiritual' existe há bem pouco
tempo na órbita deste nosso belo planeta Terra. E que, antes de termos nossos
limites geográficos demarcados e receber o nome da nossa pátria, eram as
Culturas Indígenas que vivenciavam predominantemente as suas experiências por
estas terras. Não por acaso, várias palavras oriundas de idiomas indígenas
foram assimiladas pela atual cultura lingüística do Brasil. Saibamos que, hoje,
no Brasil temos mais de 100 linguagens diferentes (idiomas, dialetos, etc.) decorrentes ainda da grande diversidade
das Culturas Indígenas atuais. As sabedorias dos grandes Xamãs e Pajés da
Cultura Indígena nos deixaram grandes ensinamentos, principalmente, no que diz
respeito à interligação dos diferentes Espíritos da Natureza com nossas vidas, denominada no Budismo como 'Rede de Interdependência'. Ainda hoje, o simbolismo dos espíritos animais
encontra amparo e segurança, principalmente, no acervo de herança da Cultura indígena.
Há também aqueles indígenas que nos deixaram profecias e que nos ajudaram a ver
as verdades atemporais desta Terra. Pois em toda estrutura social que tem
caráter evolutivo, há sempre aqueles emissários do 'tempo cósmico' que sinalizam para o caminho atemporal da vida
superior. Aprofundando no objetivo deste tema, vou testemunhar uma experiência
pessoal recente que interliga toda esta rede da 'Senda da Fraternidade Branca', envolvendo as realidades de
Conselhos e Comandos Espirituais com as experiências da Cultura Indígena, aqui
na Terra.” (Do livro “COMANDO ESTRELINHA, Temas Transcendentais”, págs 128 a 130, Horácio Netho, Ed. Alfabeto, 2012)
Espiritualidade Indígena
e a Alma Brasileira - 1
(Sociedade Teosófica)
e a Alma Brasileira - 1
(Sociedade Teosófica)
Espiritualidade Indígena
e a Alma Brasileira - 2
(Sociedade Teosófica)
"A América Latina tem 826 povos indígenas, com 45 milhões de pessoas que representam 8,3% da população total da região, segundo um relatório apresentado nesta segunda-feira (22\09\14) em Nova York pela CEPAL, que destaca melhorias em saúde, educação e participação política na última década. O novo número de 45 milhões de indígenas até 2010 significa um aumento de 49,3% na primeira década do século XXI, já que em seu relatório anterior de 2007 a Comissão Econômica para a América Latina da ONU havia estimado um número de 30 milhões de pessoas e 624 povos autóctones em 2000 [...] "Trata-se de uma 'recuperação demográfica' de magnitude considerável", indica a CEPAL em seu documento, falando de uma taxa de crescimento médio anual de 4,1%, muito acima do 1,3% registrado para a América Latina (+13,1% para a década) [...] Embora a Bolívia, com 6,2 milhões de indígenas que representam 62,2% de seus habitantes, seja o país da América Latina com a maior porcentagem de população autóctone, o México conta com 17 milhões de cidadãos desta origem (15,1%). Outros países com grande população nativa são Peru (7 milhões, ou seja, 24%), Guatemala (5,9 milhões, 41%), Equador (um milhão, 7%), Colômbia (1,6 milhão, 3,4%), Chile (1,8 milhão, 11%) e Nicarágua (520.000, 8,9%). Segundo a CEPAL, que menciona 826 povos indígenas, "estima-se que além disso outros 200 vivam em isolamento voluntário". O Brasil é o país com a maior quantidade de povos indígenas, ao somar 305 (900.000 pessoas, 0,5% de sua população), seguido por Colômbia (102), Peru (85), México (78) e Bolívia (39) [...]O relatório mostra "avanços importantes no acesso aos serviços de saúde que se refletiram em melhorias nos indicadores, como o atendimento ao parto e a mortalidade infantil entre os povos indígenas" entre 2000 e 2010 nos nove países com dados disponíveis (Costa Rica, México, Brasil, Venezuela, Equador, Panamá, Guatemala, Peru e Bolívia). Além disso, "17 países dispõem de alguma institucionalidade estatal com o mandato específico de gerir a saúde intercultural". Em educação, a CEPAL observa "aumentos nas taxas de assistência escolar em todos os níveis", com porcentagens de comparecimento "entre 82% e 99% para as crianças de 6 a 11 anos." (Em: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2014/09/22/povos-indigenas-crescem-e-ja-sao-83-da-populacao-da-america-latina.htm)
Espiritualidade Indígena
e a Alma Brasileira - 3
(Sociedade Teosófica)
“... estávamos diante de
uma informação muito nova, de que nas fileiras da Grande Fraternidade Branca do
planeta existiam seres indígenas que dos planos internos ajudavam a reger o processo
de evolução do planeta [...] esse campo de consciência formado pelos povos
indígenas não foi resultado do acaso, mas foi organizado e estruturado pelas
grandes consciências que regem a evolução da Terra. A presença dos povos
indígenas, dito pela Hierarquia, fazia parte de uma estratégia da Hierarquia
para a evolução do planeta [...] Nos disseram que ‘a consciência indígena representa a consciência do coração’, não a consciência da mente, mas a consciência do coração. Nessa
percepção do coração, tudo é consciência: as montanhas, os seres minerais, os
seres vegetais, os seres do reino animal, tudo é percebido como consciência,
como vida. Não é à toa que os indígenas norte-americanos chamavam as florestas
como “Reino do povo em pé.” (Extraído da
palestra: “O trajeto da consciência indígena – 1ª parte”, Irmão
Thomas)
Índios Brasileiros - Marechal Rondon
Missão e Lição de Vida
(Marcos Terena - Líder Indígena)
“Tudo na Terra tem um propósito, cada doença uma erva para curar, cada pessoa uma missão a cumprir.
Esta é a concepção dos índios sobre a existência.”
Christine Quintasket (Índia Salish)
“Estamos todos relacionados por fios invisíveis que nunca se tocam, tecendo a teia da vida. Mas ao vibrar um desses fios, todo o conjunto reverbera, uma vez que estamos interligados.” (Sabedoria Lakota)
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