“Como uma energia apresentada para o Reino Humano
como um ‘Raio Planetário’ (Sexto Raio Rosa) de desenvolvimento da consciência,
a Devoção está no acervo de experiências que um ser humano deve reconhecer e
incorporar em um determinado momento da sua evolução por este planeta. Atualmente,
grande parte da humanidade ainda está aprendendo a se relacionar e a
desenvolver de forma equilibrada esta energia, em muitos casos as religiões
formais oferecem as condições ideais para esta experiência devocional. Porém,
em alguns casos, estas mesmas religiões acabam distorcendo negativamente esta
energia devocional gerando apegos a realidades formais, idolatrias, fanatismos
e emotividades desequilibradas dentre outros enganos. Enquanto esta energia
devocional não for incorporada de forma inteligente e ascendente para as causas
espirituais celestes, o homem não pode desenvolver outras experiências
superiores que lhes aguardam. Uma das atividades árduas que os Mestres da
Fraternidade Branca se dedicam é a de auxiliar seus Iniciados a finalizarem as
experiências devocionais e iniciarem outras experiências, como por exemplo com
o Sétimo Raio que leva à autorrealização da alma e abre os portais para a vida
cósmica. Sob uma certa visão, a Devoção é uma energia evolutiva para grande
parte da humanidade ainda imatura para os propósitos e causas celestes,
enquanto que para uma pequena parte da humanidade já experiente com o Sexto
Raio, a Devoção pode ser considerada até como uma energia involutiva pois
necessita ser desapegada para que outros Raios encontrem na consciência do
Iniciado um espaço e oportunidade para os seus desenvolvimentos. Em síntese,
todas as energias desenvolvidas através das naturezas dos Raios podem ser
consideradas evolutivas ou involutivas, a depender do ‘momentum’ em que o
Iniciado esteja vivenciando dentro da sua caminhada evolutiva.” (Horácio Netho)
“A devoção verdadeira consiste em oferecer todos os seus pensamentos e ações a Deus e ansiar por Sua graça. A devoção confinada a um breve período, a uma sala de adoração ou templo não é a devoção verdadeira. Durante esse tempo, a devoção parece avolumar-se dentro de você e você se sente em paz, mas, uma vez fora, a paz é perdida e a raiva toma seu lugar. Isso não pode ser chamado de devoção. A Devoção (Bhakti) foi descrita como um estado de não-separação com Deus. Apesar de tempo, espaço ou circunstância, há que se sentir a proximidade a Deus – que é a Devoção. A devoção verdadeira transcende as limitações impostas pelas rotinas diárias de alguém e as suas obrigações da vida [...] O amor mundano do indivíduo está contaminado, pois está direcionado a objetos materiais. Por outro lado, o mesmo amor, quando é direcionado ao Senhor, leva-o a Deus. Realmente, a devoção a Deus é a verdadeira técnica para alcançar a libertação e é um exercício espiritual (Sadhana) por excelência. A devoção contribuirá para o crescimento da sabedoria. Devoção e ódio não podem coexistir. Quando uma pessoa está cheia de devoção, a ignorância irá desaparecer, passo a passo. O Amor direcionado a Deus é mais benéfico e irá produzir o bem maior para todos. Cultive a devoção.” ( Sathya Sai Baba )
“A Miragem da devoção leva muitos discípulos
probacionários a vagarem em círculos em torno do mundo do desejo. Esta é
primordialmente uma miragem que afeta pessoas do sexto raio, e é
particularmente potente atualmente, devido à prolongada atividade do sexto Raio
da Devoção, durante a Era de Peixes, que está passando rapidamente. É
atualmente uma das miragens potentes do aspirante realmente devotado. Eles são
devotados a uma causa, a um instrutor, a um credo, a uma pessoa, a uma
obrigação ou a uma responsabilidade. Pense nisto. Este desejo inofensivo
relacionado com algum idealismo que os confronta, torna-se definitivamente
prejudicial, tanto a eles como aos outros porque, por meio desta miragem da
devoção eles entram no ritmo da miragem mundial que é essencialmente a névoa do
desejo. Quando um forte desejo, em qualquer direção,oblitera a visão maior e
mantém o homem dentro do pequeno círculo de seu próprio desejo para satisfazer seu
sentimento de devoção, é tão impeditivo como qualquer uma das outras miragens,
e é ainda mais perigoso por causa do lindo colorido que a névoa resultante
adquire. O homem se perde numa névoa que o envolve, como um encantamento criado
por si próprio, que emana de seu corpo astral e que é feita da
sentimentalização de sua própria natureza relativa ao seu próprio desejo e
devoção ao objeto de sua atenção. Com todos os verdadeiros aspirantes, devido à
crescente potência de suas vibrações, este sentimento devocional pode ser
particularmente difícil e ocasionar um prolongado aprisionamento. Uma
ilustração disto é o sentimento de devoção derramado em deslumbrado êxtase
pelos discípulos probacionários sobre os Mestres de Sabedoria.Em torno dos
nomes dos Membros da Hierarquia e de seu trabalho, e do trabalho dos iniciados
e dos discípulos disciplinados, criou-se uma rica névoa que os impede de
alcançar o discípulo ou de serem alcançados por ele. Não é possível penetrar a
densa miragem de devoção, vibrante com a vida dinâmica extática, que emana da
energia concentrada do discípulo, que ainda trabalha através do centro do plexo
solar. Para esta miragem existem algumas regras bem antigas: contate o “Self”
maior por meio do “Self” superior, e perca assim de vista o pequeno ‘eu’, suas
reações, seus desejos e intenções. Ou: o puro amor da alma, que não é de forma
alguma personalizado, e que não procura reconhecimento, pode então se derramar
no mundo da miragem que envolve o devoto, e as névoas de sua devoção (das quais
ele se orgulha) desaparecerão.”""e do trabalho dos iniciados
e dos discípulos disciplinados, criou-se uma rica névoa que os impede de
alcançar o discípulo ou de serem alcançados por ele. Não é possível penetrar a
densa miragem de devoção, vibrante com a vida dinâmica extática, que emana da
energia concentrada do discípulo, que ainda trabalha através do centro do plexo
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maior por meio do “Self” superior, e perca assim de vista o pequeno ‘eu’, suas
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alguma personalizado, e que não procura reconhecimento, pode então se derramar
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alguma personalizado, e que não procura reconhecimento, pode então se derramar
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reações, seus desejos e intenções. Ou: o puro amor da alma, que não é de forma
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no mundo da miragem que envolve o devoto, e as névoas de sua devoção (das quais
ele se orgulha) desaparecerão.”
(Tibetano Djwhal Khul através de Alice Bailey em “MIRAGEM, Um Problema
Mundial”)
Idolatria e Adoração Hoje
(Trigueirinho)
“Enquanto
o mundo espiritual não se apresenta à consciência do ser e ele não adentra a
vida mística, ele deve permanecer em fé e oração, em serviço, devoção e busca,
fazendo das suas tarefas individuais um meio de ir se aproximando da natureza
de Deus. Independente da sua crença, deve manter-se firme nos bons princípios
[...] A face de Deus se revela, aos poucos, para a consciência do ser. Neste
ínterim, uma natureza devocional cresce dentro do coração do buscador [...] Ante
a luz... reverência, devoção, silêncio e entrega [...] As flores são divinas.
Fortalecem a devoção pela vida. Embelezam, perfumam, afastam o perigo e
inspiram as almas mais nobres [...] Presentes na humanidade, há grandes
instrutores lidando com temas de caráter transcendental, se expressando dentro
das sociedades, sejam através da escrita ou da oratória.Alguns são bastante
versáteis e hábeis no domínio das palavras. Grandes oradores conseguem atrair a
atenção humana e hipnotizar platéias em discursos inflamados. Da mesma forma,
grandes escritores desenvolveram o dom do convencimento através da organização
de suas palavras. Muitos destes seres agem em nome de instituições religiosas,
filosóficas, educacionais, filantrópicas, beneficientes, etc. Alguns geram
idolatrias, enquanto outros extraem uma devoção exagerada às suas imagens
diante dos seus públicos. O equilíbrio, a sensatez e a simplicidade são marcas
incontestáveis que se expressam espontaneamente em um instrutor realmente
elevado. O ser humano necessita desenvolver um discernimento refinado para não
ficar retido nas miragens ou nas ilusões alimentadas por muitos destes
instrutores. Através da intuição e de uma investigação apurada,um ser humano
pode perceber claramente o alcance da mensagem de um instrutor e, a partir daí,
comportar-se de acordo com a sua própria consciência [...] Não devemos rejeitar
nenhuma forma de religião externa criada pelos homens. Há um propósito superior
para seitas, igrejas, cultos e instituições organizadas. Apesar dos desvios dos
ensinamentos e das práticas de vários grandes mestres, as religiões ainda
trazem algum benefício para esta humanidade. A devoção é virtude. Não devemos
excluir nenhuma experiência humana de busca. Tal ato confirma uma consciência
imatura de separatividade. Com sabedoria e elevação do ser humano, brota em sua
consciência interna a verdadeira religião. A compreensão de sua expressão
oriunda da Fonte criadora e mantenedora da existência. Há uma unidade que
permeia tudo.” ""comportar-se de acordo com a sua própria consciência [...] Não devemos rejeitar
nenhuma forma de religião externa criada pelos homens. Há um propósito superior
para seitas, igrejas, cultos e instituições organizadas. Apesar dos desvios dos
ensinamentos e das práticas de vários grandes mestres, as religiões ainda
trazem algum benefício para esta humanidade. A devoção é virtude. Não devemos
excluir nenhuma experiência humana de busca. Tal ato confirma uma consciência
imatura de separatividade. Com sabedoria e elevação do ser humano, brota em sua
consciência interna a verdadeira religião. A compreensão de sua expressão
oriunda da Fonte criadora e mantenedora da existência. Há uma unidade que
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nenhuma forma de religião externa criada pelos homens. Há um propósito superior
para seitas, igrejas, cultos e instituições organizadas. Apesar dos desvios dos
ensinamentos e das práticas de vários grandes mestres, as religiões ainda
trazem algum benefício para esta humanidade. A devoção é virtude. Não devemos
excluir nenhuma experiência humana de busca. Tal ato confirma uma consciência
imatura de separatividade. Com sabedoria e elevação do ser humano, brota em sua
consciência interna a verdadeira religião. A compreensão de sua expressão
oriunda da Fonte criadora e mantenedora da existência. Há uma unidade que
permeia tudo.” Há um propósito superior
para seitas, igrejas, cultos e instituições organizadas. Apesar dos desvios dos
ensinamentos e das práticas de vários grandes mestres, as religiões ainda
trazem algum benefício para esta humanidade. A devoção é virtude. Não devemos
excluir nenhuma experiência humana de busca. Tal ato confirma uma consciência
imatura de separatividade. Com sabedoria e elevação do ser humano, brota em sua
consciência interna a verdadeira religião. A compreensão de sua expressão
oriunda da Fonte criadora e mantenedora da existência. Há uma unidade que
permeia tudo.” Há um propósito superior
para seitas, igrejas, cultos e instituições organizadas. Apesar dos desvios dos
ensinamentos e das práticas de vários grandes mestres, as religiões ainda
trazem algum benefício para esta humanidade. A devoção é virtude. Não devemos
excluir nenhuma experiência humana de busca. Tal ato confirma uma consciência
imatura de separatividade. Com sabedoria e elevação do ser humano, brota em sua
consciência interna a verdadeira religião. A compreensão de sua expressão
oriunda da Fonte criadora e mantenedora da existência. Há uma unidade que
permeia tudo.” Tal ato confirma uma consciência
imatura de separatividade. Com sabedoria e elevação do ser humano, brota em sua
consciência interna a verdadeira religião. A compreensão de sua expressão
oriunda da Fonte criadora e mantenedora da existência. Há uma unidade que
permeia tudo.” Tal ato confirma uma consciência
imatura de separatividade. Com sabedoria e elevação do ser humano, brota em sua
consciência interna a verdadeira religião. A compreensão de sua expressão
oriunda da Fonte criadora e mantenedora da existência. Há uma unidade que
permeia tudo.” (Do livro “VIA
TERRA, caminhos da luz”, Horácio Netho)
“... os Excelsos Seres aproveitam a oportunidade oferecida pelas
cerimônias de todas as grandes religiões para difundir sua energia sobre o mundo,
nos planos inferiores, e deste modo estimular no maior número possível de seres
humanos o crescimento espiritual de que cada qual seja capaz. Mas não faz isto
apenas em conexão com as cerimônias religiosas, pois a Fraternidade se utiliza
de toda oportunidade que se ofereça. Se há uma reunião de pessoas sob a
influência da devoção, todas, naquela ocasião, animadas dos mais nobres e
elevados pensamentos, uma tal reunião oferece aos Adeptos uma rara
oportunidade, de que Eles logo se utilizarão, pois forma um foco que podem
empregar como um canal de influência espiritual [...] Por exemplo, em
determinado ponto pode conservar-se a relíquia de um santo pertencente a uma
das religiões professadas pelos homens. Se a relíquia é autêntica, irradiará dela
certa quantidade de intenso fluxo magnético por causa de sua relação com o
santo, e pode ser utilizada para abençoar aqueles que a venerem, enviando-lhes
por meio dela uma corrente de energia. Todavia, em muitos casos a relíquia não
é autêntica; mas tal fato, que para nós pareceria de muitíssima importância, em
realidade importa menos do que se poderia supor. Se por longo tempo as pessoas
a veneraram como autêntica, formando ao seu redor um grande foco de sentimento devocional,
só por isso a Fraternidade pode utilizá-la efetivamente com a uma relíquia
autêntica, e o fato de estarem as pessoas iludidas em sua crença não afeta a
sua utilidade; se sua devoção é genuína, isso é o importante. Se isto fosse
mais plenamente compreendido, provavelmente, refrearia muitas pessoas
irreflexivas inclinadas a ridicularizar as superstições dos camponeses
católicos da Itália, Sicília ou Espanha, ou a menosprezar os cules indianos,
porque cultuam algum santuário que obviamente não é o que eles supõem. Não
resta dúvida que a verdade é melhor que o erro; mas há de se ter em conta que
não é lícito arrancar do ignorante o objeto de sua devoção enquanto não for
capaz de ascender a níveis superiores de consciência.” (Do
livro “Os Mestres e a Senda”, C. W. Leadbeater, págs. 221 e
222, Ed. Pensamento, 2005)
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